Amsterdam,Europa,Holanda

Van Gogh Museum e Anne Frank House: dois museus impressionantes de Amsterdam

Visitar o Van Gogh Museum e a Anne Frank House , na minha humilde opinião, vai muito além de passar por um ponto turístico ou museu importante. Pessoalmente, foi uma experiência que me fez sentir parte do mundo, de estar vivendo e observando o que a história nos deixou. Tudo isso aconteceu durante a minha viagem para Amsterdam.

Sou filha de uma professora de Arte, então sempre tive contato com obras de arte e informações sobre pintores, além de gostar do assunto. E a oportunidade de ver de perto as obras do artista que cortou a própria orelha e se matou tempos depois (garanto, ele não se resume apenas a isso, sua obra é linda) foi incrível pra mim.

A primeira parada no segundo dia em Amsterdam foi o Van Gogh Museum, um prédio super moderno que abriga as principais obras do pintor pós-impressionista. No museu acompanhamos as fases do artista, com explicações detalhadas sobre o contexto de cada uma delas. Infelizmente, na época em que estive lá não era permitido fazer fotos lá dentro.

Uma obra em especial me encantou: Almond Blossoms, que coincidentemente foi a obra impressa no meu ingresso. Ele pintou a Amendoeira em Flor ao saber que seu irmão teve um filho, que foi batizado de Vincent, em homenagem ao tio. Gostei tanto da obra que comprei um brinco, marca páginas e bloco de anotações com a estampa. (Adoro uma ‘lojinha’ de museu).

Anne Frank

Em seguida fomos para a Anne Frank House, lugar com uma energia e importância histórica sem igual. O lugar se transformou em museu depois que a menina e sua família se esconderam da perseguição nazistas aos judeus durante a Segunda Guerra Mundial. Eles ficaram escondidos no anexo secreto de um prédio comercial durante aproximadamente dois anos e Anne contou como foi a vida da família em um diário que virou livro: O Diário de Anne Frank.

Todo o percurso é sinalizado, conforme percorremos os corredores do prédio vamos recebendo informações sobre a história da família e as atrocidades da guerra (com vídeos impressionantes dos campos de concentração). Até que nos deparamos com uma porta estreita, como de um armário, que dá para uma escadaria. A porta foi escondida por uma estante de livros, para descartar qualquer desconfiança de que atrás dela viviam duas famílias.

Ao todo, oito pessoas viveram ali, a família de Anne (ela, sua irmã e seus pais) junto com outra família com quatro pessoas. Eles ficaram no local enquanto o prédio ainda funcionava e apenas parte dos funcionários sabia da presença deles, ajudando-os clandestinamente.

Ao chegar ao espaço, é impossível não imaginar como as pessoas viveram ali durante tanto tempo, quase sem luz, com as cortinas sempre fechadas, sem poder sair dali e sem fazer barulho para não serem descobertos – isso significa evitar usar o banheiro durante o dia, para não gerar desconfiança dos funcionários.

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