A viagem entre Ollantaytambo e Aguas Calientes foi incrível! Pegamos o trem da Peru Rail, na modalidade Vistadome, em que o vagão tem o teto panorâmico e as janelas bem grandes. O caminho é lindo, o vagão estava relativamente vazio (que eu achei ótimo, pois assim dá pra viajar mais confortável) e a trilha sonora típica. Além disso, eles servem chá de muña para seguir no clima sem passar mal por causa da altitude.



A viagem durou cerca de duas horas e ao chegar em Aguas Calientes o trem passa pelo meio da cidade, em uma distância bem pequena da calçada e das construções. Além dessa dinâmica curiosa, me deparei com mais um povoado encantador. Me chamou muito a atenção de ele estar literalmente no meio das montanhas, com um charmoso rio e as pontes para passar de um lado ao outro.
Ali, hotéis, restaurantes, lojas, agências de viagens e estátuas de reis e entidades se misturam entre as centenas de turistas que chegam para seguir rumo à cidade perdida dos incas. Além disso, uma grande feira de artesanias é perfeita para comprar souvenirs e presentinhos.
Não quisemos voltar logo depois da ida a Machu Picchu, então chegamos um dia antes e fomos um dia depois da tão esperada visita a um dos sítios arqueológicos mais conhecidos do mundo. Ou seja, passamos duas noites no Sussana Inn Machu Picchu Hotel, localizado na beira do rio (o que garantiu uma vista linda do nosso quarto e no café da manhã). Deu pra passear por Aguas Calientes no dia da chegada, depois de visitar Machu Picchu e ainda um pouco mais antes de ir embora, sem esquecer do carimbo da visita ao Machu Picchu no passaporte. Isso não é feito no sitio arqueológico, mas sim em Aguas Calientes mesmo, no Centro de Informações Turísticas ao lado da Plaza Manco Capac.



Antes de terminar, um detalhe interessante: para acessar a estação de trem na volta a Cusco você precisa passar literalmente por dentro da feira de artesanato.