Ollantaytambo é o último ponto para ir até Aguas Calientes, unicamente de trem. E a cidade vai muito além de uma estácion ferroviaria. Ela é fofa e, como toda cidade do Vale Sagrado dos Incas, tem um sítio arqueológico junto de uma feirinha.
Chegamos no fim do dia, depois de uma rota com paradas especiais por Chinchero, Salinas de Maras e Moray. Deu tempo de, depois de nos acomodarmos no Hostal Sauce, darmos uma volta pela cidade. O mercado tem frutas e as tradicionais bancas com dezenas de variedades de milho e batatas, além dos açougues com cabeças e partes inteiras de animais, que não consegui ficar vendo. Na praça, mulheres com o traje tradicional do Peru e do nada, uma procissão religiosa com o Cristo Crucificado abrindo caminho aos fiéis. Nem preciso dizer que adorei acompanhar!
Decidimos pegar o trem a Aguas Calientes no começo da tarde do dia seguinte para termos tempo de visitarmos o Santuário Arqueológico de Ollantaytambo, que ficava literalmente de frente com a janela do nosso quarto no hostel. Vale a pena subir os altos degraus de pedras centenárias até o Tempo del Sol. A vista lá de cima é linda e o lugar tem uma energia especial. Ainda deu pra andar pelas ruelas charmosas do povoado para então continuar a viagem.



A estação de trem fica no fim de uma ladeira, a 800 metros do hostel onde estávamos. A combinação da preguiça com o sol forte fez a gente pegar um tuc tuc por 4 soles. Rota rápida e com emoção, pois além de nos segurarmos ainda tivemos que ficar de olho nas malas que foram soltas na parte de trás do carrinho adaptado por cima de uma moto.
